Após a audiência geral dessa quarta-feira, 6, o Papa recebeu e cumprimentou um grupo de militares e policiais colombianos que permaneceram sequestrados pela guerrilha colombiana (FARC) por mais de dez anos.
O grupo viajou à Itália para encontrar-se com o Papa, saudá-lo e agradecer suas orações e intercessão pela libertação dos reféns colombianos. No rápido encontro, eles entregaram a Bento XVI uma bandeira da Colômbia que foi bordada por um deles durante o cativeiro.
De acordo com informações da Embaixada da Colômbia junto à Santa Sé, o grupo pediu ao Papa que continue rezando pela rápida libertação de todos os reféns ainda em mãos das guerrilhas.
Segundo o embaixador colombiano, César Mauricio Velásquez, “os policiais e militares, nos longos anos de cativeiro, viveram dias de luzes e de escuridão, mas foram capazes de manter a fé e a esperança, duas virtudes vivenciadas em grau heroico diante das humilhações, maus-tratos, rancores e ameaças de morte. Passaram pela prova e hoje, depois do sofrimento, querem dizer ao mundo que a caridade cristã em sua essência os leva a perdoar, a viver a experiência do perdão como ato libertador, racional, justo e verdadeiro”.
No âmbito de sua viagem à Itália, os militares libertados e suas famílias participaram da Santa Missa presidida domingo, 03, pelo Papa no 7º Encontro Mundial das Famílias em Milão. Eles farão ainda uma peregrinação ao túmulo de São Francisco de Assis e participarão de uma Missa para pedir pela paz na Colômbia.