Com parte do conteúdo escrito em siríaco, o manuscrito foi apresentado como um novo evangelho atribuído ao Apóstolo Barnabé
Da redação, com Rádio Vaticano
O suposto “Evangelho de Barnabé”, vendido também pela mídia internacional como “um documento descoberto, na verdade, é um livro repleto de erros, também históricos, obra de um falsário, e não tem nenhum valor ou sugestão útil para a vida de hoje”.
Foi o que afirmou o Patriarca Copta Tawadros II sobre o volume que teria sido descoberto em maio de 2012 no depósito do Palácio da Justiça de Ankara, na Turquia. A veemente crítica estava inserida na catequese pronunciada pelo Patriarca na quarta-feira, 24, dedicada à figura de São Barnabé, o discípulo que se tornou cristão após Pentecostes.
No manuscrito, com páginas de couro e letras de ouro – apresentado pelas autoridades turcas como redigido há 1,5 mil – 2 mil anos – parte do conteúdo escrito em siríaco foi apresentado como um novo evangelho atribuído ao Apóstolo Barnabé. Nas páginas, entre outros, lê-se que Jesus não foi crucificado, e que na qualidade de profeta e não de Filho de Deus subiu aos céus vivo, que Judas Iscariotes teria sido crucificado em seu lugar e, sobretudo, que Jesus teria precedido a vinda de Maomé.