Os EUA têm uma nova embaixadora no Vaticano, Mary Ann Glendon, que reafirmou o compromisso comum no de defender "a dignidade de cada homem, mulher e criança".
Glendon explicou que o Vaticano e Washington têm "uma longa história durante a qual a fé e a razão foram inseparavelmente unidas na defesa da dignidade humana".
"Farei o possível para construir e enriquecer essa relação entre os EUA e o Vaticano", disse a embaixadora, que representará o país junto da Santa Sé até à eleição do novo presidente norte-americano.
Esta especialista em bioética, direito constitucional e direitos humanos foi uma das poucas mulheres com cargos de responsabilidade no Vaticano, tendo sido presidente da Academia Pontifícia das Ciências Sociais. É ainda membro do Conselho Pontifício para os Leigos.
Em 1995, liderou a delegação vaticana na conferência de Pequim sobre as mulheres, tornando-se a primeira mulher a ocupar um cargo do tipo à frente da Santa Sé. A nova embaixadora é a segunda mulher a ocupar o cargo de embaixador dos EUA no Vaticano, depois de Lindsey Boggs, nos últimos anos de presidência de Bill Clinton.
Glendon deve agora apresentar as suas cartas credenciais ao Papa, com quem colaborou durante vários anos na Congregação para a Doutrina da Fé.