O Papa Bento XVI presidiu, nesta quinta-feira, 5, uma Santa Missa em memória dos cardeais e bispos falecidos no último ano. Ao falar sobre o fim da vida terrena, o Pontífice recordou que "estamos neste mundo de passagem", mas recebemos a promessa de uma herança que não se corrompe, não se mancha e não se deteriora.
“A vida é uma espera contínua e atenta, uma peregrinação rumo à vida eterna, o cumprimento final que dá sentido e plenitude ao nosso caminho terreno. Misteriosamente associados à paixão de Cristo, podemos fazer da nossa existência uma oferta apreciada pelo Senhor, um sacrifício voluntário de amor”, afirmou Bento XVI.
O Papa lembrou os cardeais e os numerosos arcebispos e bispos que nos deixaram durante este ano: “Nós os recordamos com carinho e agradecemos a Deus pelo bem que eles fizeram. Nestes enerados nossos irmãos, reconhecemos os servos citados na parábola evangélica: servos fiéis cujo patrão, ao retornar das núpcias, encontrou despertos e prontos. Pastores que serviram à Igreja assegurando ao rebanho de Cristo os cuidados necessários. Testemunhas do Evangelho, com diferentes dons e tarefas, demonstraram prudência e dedicação à causa do Reino de Deus”.
O Santo Padre destacou ainda que muitos são os desafios desta vida, mas eles deve ser visto tendo como foco a eternidade. “Bem sabemos, já que o vivemos no nosso caminho cotidiano, que são muitos os problemas e as dificuldades desta vida. Há situações de sofrimento de dor, momentos que nos são difíceis de aceitar e compreender. Tudo isso adquire valor e significado quando é considerado na perspectiva da eternidade”, ressaltou.
O Papa concluiu a homilia afirmando que “toda provação, quando acolhida com paciência e perseverança, e oferecida ao Reino de Deus, retorna a nós como uma vantagem espiritual terrena, e principalmente, na nosso vida futura, no céu”.
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