Proibição da entrada de refugiados termina após quatro meses, mas com diversas restrições
Da redação, com Ansa
Após quatro meses, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, firmou um decreto na noite desta terça-feira, 24, em que volta a permitir a entrada de refugiados em solo norte-americano. Mas há restrições: as regras ficaram mais rigorosas para 11 países — que não foram informados quais são pelas autoridades estadunidenses.
Os países cujas restrições serão aplicadas não poderão entrar nos Estados Unidos em casos excepcionais e terão os pedidos analisados de maneira particular.
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Em comunicado, o Departamento de Estado informou que os refugiados destes países podem “representar um risco maior para os Estados Unidos” e que eles não serão identificados para não dificultar a “aplicação da nova lei”.
Para os demais, no entanto, as regras também ficaram mais rígidas. As autoridades investigarão informações sobre a família do solicitante em seu país de origem e até verificarão as redes sociais para analisar se as informações prestadas são coerentes com as publicações ao longo dos meses.
Esta medida substitui o polêmico “veto” migratório criado pelo governo logo no início de seu mandato e que causou uma enxurrada de críticas de diversas entidades e longas batalhas na Justiça.