Com o consolo de uma criança, escultura conforta e cura coração de mães que choram o aborto
Fernanda Soares
Da Redação
Há cinco anos, o jovem artista Martin Hudácek, natural da Eslováquia, país pequeno que fica ao sul da Polônia, criou uma estátua que oferece esperança e cura às mulheres que sofrem a dor e o arrependimento do aborto. A obra de Hudácek toca os corações ao redor do mundo.
A estátua retrata uma mãe sofredora, que está de luto e chorando cabisbaixa. Ela é representada por seu bebê abortado, na forma transparente de uma criança, que eleva sua mão para tocar a cabeça da mulher como um gesto terno de perdão e cura.
Em entrevista ao portal Canção Nova, o escultor diz que a obra foi feita como trabalho de conclusão de curso de arte do seu bacharelado em 2010. O tema escolhido foi “síndrome pós-aborto”.
“Na escultura, é representado o arrependimento da mulher depois do aborto, pois ela sofre de síndrome pós-aborto. A criança é feita de poliéster, um material transparente, e representa a Divina Misericórdia, que alcança a mãe por meio do toque – sinal de alívio. O perdão acontece por meio da misericórdia de Deus” explica Hudácek.
O eslovaco criou a escultura denominada “Memorial for Unborn Children” [em tradução livre, “Memorial para crianças que não nasceram”] e deseja que sua arte ajude a curar homens e mulheres que sofrem por causa de um aborto. “Deus é misericordioso! Por meio do Seu amor, as mulheres que sofrem por causa do aborto podem experimentar a cura”, afirma o escultor.
Como surgiu a obra
A inspiração, que veio de um amigo e por meio de oração, pôde ser vista pelo Papa Francisco. Hudácek apresentou uma réplica da estátua original para o Sumo Pontífice, no dia 21 de outubro de 2015, durante a audiência geral. Segundo ele, o Santo Padre gostou muito da estátua e disse por duas vezes: “Muy hermosa” [em tradução livre, muito linda].
O escultor deixou uma mensagem registrada aos leitores do Portal Canção Nova sobre o aborto. “O aborto é sempre um assassinato, e as consequências virão com o passar do tempo. A vida é única, e essa decisão pelo aborto, quando feita, não tem volta. Coloco também em questão o desejo que trazemos de estabelecer a paz no mundo. Como queremos paz, se a tiramos dos inocentes que ainda não nasceram?”