Dados da ONU

Escravidão ainda faz 21 milhões de vítimas no mundo

Dia Internacional para a Abolição da Escravidão é celebrado pela ONU nesta sexta-feira, 2

Rádio Vaticano

Celebra-se nesta sexta-feira, 2, o Dia Internacional para a Abolição da Escravidão. A Organização das Nações Unidas (ONU) criou esta data em 2004, recordando a assinatura da Convenção das Nações Unidas, em 2 de dezembro de 1949, para a Supressão do Tráfico de Pessoas e da Exploração da Prostituição de Pessoas.

Por ocasião da data, o Papa Francisco escreveu uma mensagem em sua conta no twitter (@Pontifex_pt): “Convido todas as pessoas de boa vontade a agirem contra o tráfico de pessoas e as novas formas de escravidão”. 

A ONU calcula a existência de 21 milhões de vítimas da escravidão espalhadas pelo mundo. A escravidão é um crime e os que o cometem, permitem ou toleram, devem responder perante a justiça.

A escravidão remonta aos tempos mais antigos da humanidade, com relatos inclusive na Bíblia. Ela era vista e vivida em várias maneiras, conforme o contexto histórico-geográfico. Apesar dos progressos registados, a abolição da escravidão é ainda uma meta a ser atingida em pleno século XXI. O dia 2 de dezembro convida a refletir e a lutar contra esta chaga da humanidade.

Nos dias de hoje, a escravatura é realizada de várias formas: trabalho forçado, servidão obrigatória, tráfico de crianças e mulheres, prostituição, escravatura doméstica, trabalho infantil, casamentos combinados, entre outros.

No Brasil, em 13 de maio de 1888, através da Lei Áurea, entrou em vigor a liberdade total e definitiva alcançada, finalmente, pelos negros. A Lei Áurea, assinada pela Princesa Isabel, filha de Dom Pedro II, abolia definitivamente a escravidão no país.

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