Inglaterra

Escola inglesa proíbe que aluna católica use crucifixo

Uma escola em Gillingham, Kent, na Inglaterra, tem ameaçado uma aluna de 13 anos de idade, a expulsá-la do colégio se insistir em exibir um pequeno crucifixo de prata que carrega no pescoço. Esse fato ocorreu na escola Robert Napier, onde uma estudante católica devota, identificada como Samantha Devine, denunciou que lhe foi exigido deixar de usar seu crucifixo, alegando que trata-se de "uma ameaça contra a saúde e segurança do centro educativo".

Devine saiu da escola chorando, depois que há alguns dias lhe oredenaram que tirasse o crucifixo. "Estou orgulhosa de minha religião e é meu direito usar uma cruz no meu pescoço. Não consigo entender por que a escola vê que um pequeno crucifixo de prata, tão discreto, possa ser uma ameaça contra a saúde e segurança", disse.

Segundo a aluna, "outras religiões podem mostrar suas crenças através de braceletes ou turbantes, então, por que não posso levar uma cruz para mostrar minha devoção a Deus?". "Senti-me ofendida e assustada quando o mestre me pediu para que eu tirasse o crucifixo", disse Samantha, a quem lhe deram somente a alternativa de usar o símbolo como pequena insígnia. "Estou decidida a usar o crucifixo sem me importar com as conseqüências, mesmo que seja suspensa ou expulsa do colégio", assegurou.

A mãe da menina a apóia. "Cremos que Sam tem o direito de sentir-se orgulhosa pelo que crê e levar um símbolo de sua fé", destacou. O diretor da escola, Pau Jackson, alegou que a proibição corresponde a uma política do centro educativo que proíbe os alunos a utilizar jóias entre a sétima e décima série. "A única exceção de nossa norma são as jóias que contém um requerimento essencial de uma região particular", indicou Jackson.

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