Em um distrito destruído após a explosão de uma semana atrás, a população realizou uma vigília em homenagem à memória dos que se foram
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Beirute, em vigília, lamenta a morte das vítimas de uma explosão na região portuária do país / Foto: Reprodução Reuters
Da redação, com Reuters
Em Gemayzeh, espaço destruído após uma explosão na região portuária de Beirute, a população marchou em vigília nesta terça-feira, 11, para lembrar as vítimas do incidente.
Bandas e músicos tocaram como parte de uma comemoração, incluindo um minuto de silêncio, no exato horário em que os depósitos explodiram.
Uma semana após o incidente, a população continua a procurar nos destroços as vítimas. De 30 a 40 pessoas continuam desaparecidas. Pelo menos 171 morreram, 6 mil ficaram feridas e milhares ficaram desabrigados.
O primeiro-ministro Hassan Diab anunciou sua renúncia, culpou a corrupção endêmica pela explosão, a maior na história de Beirute, que aprofundou a crise financeira e fez a moeda cair e paralisou o sistema bancário, além de elevar os preços.
Para muitos libaneses, a explosão foi a gota d’água em uma crise prolongada que causou um colapso econômico num governo disfuncional.