Iniciativa visa promover uma paz justa na região e no coração daqueles que lá vivem
Vatican News
“Solidariedade criativa na comum fragilidade”: este é o tema da edição 2020 da Semana Mundial da Paz na Palestina e Israel promovida pelo Conselho Mundial de Igrejas (CMI). O evento será realizado de 14 a 21 de setembro próximo e quer ser – lê-se no site do organismo ecumênico – um momento de testemunho “para promover uma paz justa” na região. “Recordamos aos líderes mundiais, bem como à opinião pública, que a paz é um processo frágil”, diz o CMI. Na verdade, a paz não é “sinônimo de pactos e acordos estratégicos”, mas é “uma atitude profunda, enraizada nos corações e instituições”. Tudo isso enquanto “as guerras, as violências, o ódio, as injustiças sociais, as graves consequências da Covid-19 – sublinha o Conselho de Igrejas – só acentuam, dia após dia, a fragilidade da humanidade”.
A fragilidade desta terra
E a Palestina e Israel, continua a nota, vivem “uma situação de extrema fragilidade”, diante da qual, entretanto, o CMI reafirma “a força da oração”, porque “somente o Espírito de Deus pode suavizar os corações e mudar atitudes”. Durante a Semana Mundial, portanto, que será concluída com o Dia Internacional de Oração pela Paz em 21 de setembro, “organizações eclesiais, congregações e pessoas de fé são encorajadas a dar um testemunho comum, participando de cultos, eventos educacionais e atos de apoio à paz e à justiça para israelenses e palestinos”.
Um subsídio
Recorda-se que, tendo em vista o evento de setembro, o CMI publicou um livreto especial contendo orações, propostas para reflexão e sugestões de iniciativas para promover a paz. Por exemplo, incentiva a escutar e ler, em família e entre amigos, notícias atuais sobre o Oriente Médio a fim de entender a realidade do lugar; sempre que possível, convida-se a organizar uma refeição compartilhada com a comunidade judaica e muçulmana “com o objetivo de construir relações entre as comunidades”; sugere-se celebrar um momento de oração em comum entre os líderes religiosos e contatar os políticos locais para que se tornem porta-vozes da importância da paz na Terra Santa. Finalmente, do ponto de vista da comunicação, é recomendado compartilhar suas experiências especialmente com a mídia local e as redes sociais, usando a hashtag #HolyLandPeace.