Papa Francisco celebrou a Missa de finados no cemitério de Prima Porta, em Roma
Da redação, com Rádio Vaticano
O Papa Francisco celebrou na tarde desta quarta-feira, 2, no cemitério de Prima Porta, em Roma, a santa missa por ocasião do dia dos fiéis defuntos.
O Papa iniciou a homilia falando do drama vivido por Jó, a sua inquietação, a sua escuridão perante a morte. “Jó- disse o Santo Padre- estava sim à beira da morte”. Mas perante a morte Jó descobre a sua esperança no Senhor.
O Pontífice recordou que a comemoração dos fiéis defuntos tem um duplo sentido: “o sentido de tristeza; o cemitério é um lugar triste, sim. Recorda-nos os nossos entes queridos que já partiram deste mundo; mas recorda-nos também, o futuro, a nossa morte. Nesta tristeza nós trazemos as flores como um sinal de esperança e mesmo ouso dizer, de festa, mas mais á frente, não agora. E a tristeza se mistura com a esperança. E é o que todos nós sentimos hoje nesta celebração que é a memória dos nossos entes queridos, perante as suas tombas e a nossa esperança.”
Francisco assinalou que hoje é o dia da celebração da esperança, perante a memória dos entes queridos que já partiram. “Que essa esperança- acrescentou Francisco- nos oriente e nos ajude, pois todos nós percorreremos um dia esse mesmo caminho, com dor ou com menos dor, mas todos percorreremos o mesmo caminho, mas com a flor da esperança na ressurreição.”
O Papa recordou que Jesus foi o primeiro a percorrer este caminho: “Ele abriu-nos a porta da esperança com a sua Cruz libertadora, permitindo-nos assim, poder contemplar, um dia o nosso Pai celeste cara a cara.”
Ao final da homilia, o pontífice pediu aos fiéis: “que possamos regressar para casa com esta dupla memória: a memória do passado, dos nossos antepassados que já partiram e a memória do futuro que percorreremos o mesmo caminho que eles já percorreram, mas com a certeza da Ressurreição operada por Jesus. Eu o ressuscitarei no último dia disse o Senhor!”