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Conflito

Egípcios rejeitam discurso de Mubarak e mantêm protestos

O presidente Hosni Mubarak se agarrou ao poder neste sábado, 29, substituindo todos seus ministros num esforço para apaziguar a revolta dos egípcios. Os protestos reúnem milhares de pessoas, que exigem o fim do governo de trinta anos.

Mubarak mandou soldados e tanques para a capital Cairo e para outras cidades e impôs toque de recolher, numa tentativa de reprimir os protestos que abalaram a nação mais populosa do mundo árabe, um dos principais aliados dos EUA na região.

Apesar das dezenas de mortes ocorridas durante os confrontos de sexta-feira, o povo voltou às ruas no sábado, desafiando as forças de segurança, dizendo que vão continuar protestando, até que Mubarak saia.

"Não estamos exigindo uma mudança do gabinete. Queremos que todos saiam, Mubarak antes de qualquer um," disse Saad Mohammed, um soldador de 45 anos, que estava entre as cerca de duas mil pessoas reunidas na praça Tahrir, no centro de Cairo.

Os destroços de um dia de protestos cobriram a capital do Egito na sexta-feira, quando centenas de milhares de pessoas pediram o fim do governo de Mubarak, um evento sem precedentes num país rigidamente controlado.

Prédios do governo, incluindo a sede do partido do governo, ainda estavam em chamas no sábado de manhã depois de terem sido incendiados por manifestantes que desafiaram o toque de recolher para atacar os símbolos do governo de Mubarak.

Os manifestantes, muitos deles jovens estudantes pobres, reclamam da repressão, corrupção e da falta de esperança para a economia sob o comando de Mubarak, que ocupa o poder desde o assassinato do Presidente Anwar Sadat por islamistas, em 1981.

Segundo cálculos da Reuters, ao menos 74 pessoas morreram nos protestos.

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