Violência

É preciso mais segurança, diz Igreja no Quênia após massacre

Cerca de 150 estudantes sofreram um massacre na Universidade de Garissa por parte de extremistas islâmicos; cardeal pede mais forças de segurança

Rádio Vaticano

O líder da Igreja Católica no Quênia, Cardeal John Njue, arcebispo de Nairóbi, condenou o massacre de aproximadamente 150 estudantes na Universidade de Garissa perpetrado por extremistas islâmicos e disse que o país precisa de mais forças de segurança.

“Estamos dialogando com o governo; com certeza, será necessário reforçar a segurança, visto que temos um histórico de agressões promovidas pelo Al Shabbab”, disse o cardeal em entrevista ao programa inglês da Rádio Vaticano.

Dom Njue reiterou que a tragédia foi “extremamente dolorosa” e que a Igreja Católica está fazendo tudo o que pode para promover a reconciliação.

“O massacre foi um ato extremista. Estamos procurando entender o que podemos fazer para que isso não gere confronto entre os cristãos e muçulmanos e que atos como estes não voltem a se repetir”, afirmou Dom Njue.

Al Shabbab quer dizer “A juventude” em árabe. Neste contexto, questionado sobre o risco de os jovens quenianos tornarem-se radicais, o cardeal disse que as suas “orações e esperança” são de que os jovens possam ser bem acompanhados para que “nunca permitam que eles mesmos se transformem em instrumentos de destruição”.

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