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Aparecida

É preciso estabelecer a cultura da vida, destaca Monsenhor Reilly

No terceiro dia do I Congresso em Defesa da Vida que acontece em Aparecida (SP), o diretor executivo do Helpers of God’s Precious Infants de Nova York, Estados Unidos, monsenhor Phillip J. Reilly relatou sobre a atual situação do aborto em Nova York. Segundo ele, na quarta-feira de cinzas deste ano, em Nova York, 31 crianças foram abortadas em clínicas que realizam este tipo de "trabalho".

Padre há 48 anos, passou por várias situações nos Estados Unidos; uma que ele relembra é do tempo em que não era possível comprar um anticoncepcional. Mas, de acordo com o sacerdote, nos Estados Unidos, as pessoas dizem que é impossível voltar àquela época. "Recentemente, em Washington, vimos muitos jovens saírem em marcha pró-vida. Podemos perceber, então, que leva tempo; porém, as coisas boas já estão acontecendo", afirmou o sacerdote.

Segundo o monsenhor Reilly, nos Estados Unidos, decisões judiciais permitiram que os casais pudessem comprar um anticoncepcional. Anos depois, foi legalizado o aborto até, praticamente, os 9 meses de gestação.

Reilly também diz que a vida é um dom dado a nós por Deus, mas está sendo totalmente eliminado pelo homem. A decisão do tribunal foi uma "vitória" ao movimento anti-vida, mas, disse o sacerdote, ela é um direito absoluto; nenhuma vida deveria ser tirada, pois todos merecem ter qualidade vital. "Hoje, a própria vida é relativa à qualidade, então podemos perder nossa própria vida se outros decidirem que ela não é mais aceitável", lamentou o monsenhor.

A pergunta deixada a todos, hoje, pelo movimento anti-vida é: "Este ser humano tem qualidade de vida para que sobreviva?". No entanto, o sacerdote explica que a base da vida foi nos dada pela Igreja e que quando as pessoas negam que existe um plano divino, abrem-se as portas para todos os tipos de aberrações".

Monsenhor Reilly afirma que a Igreja tem reagido à cultura da morte e que no dia 25 de julho deste ano, será aniversário do documento produzido por Paulo VI. Nele, Paulo VI defendeu o objetivo de Deus para que a família tenha continuidade no contexto do amor, da unidade. "Chegamos, hoje, a uma cultura da morte. Por isso, esses documentos devem ser repensados, se queremos estabelecer essa cultura da vida", ensina o monsenhor.

De acordo com a Igreja, um casal que usa anticoncepcional durante o casamento está rompendo o contrato de núpcias, pois, no matrimônio, o casal deve doar-se integralmente um ao outro. O aspecto unitivo, que é expressão do amor entre marido e mulher, acontece ao longo de todo o ciclo, por essa razão, devemos respeitar as leis de Deus.

Para finalizar, o sacerdote ressaltou que o dom da fertilidade é um desígnio de Deus dado ao homem que, ao escolher o matrimônio, foi escolhido por Ele para participar da criação. “Para que cada um possa existir, Deus nos deu um dom especial. Para que cada um de nós se crie, Deus deu a vida a cada um de nós. Por isso, o homem é único entre todas as criaturas”, falou monsenhor Reilly.

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