window.dataLayer = window.dataLayer || []; function gtag(){dataLayer.push(arguments);} gtag('js', new Date()); gtag('config', 'G-EZJ58SP047'); window.dataLayer = window.dataLayer || []; function gtag(){dataLayer.push(arguments);} gtag('js', new Date()); gtag('config', 'G-EZJ58SP047');

Bento XVI

É inaugurado Ano Judiciário do Tribunal Apostólico da Rota Roma

Na administração da justiça na Igreja devem ser evitadas interpretações subjetivas e arbitrárias: foi o que afirmou Bento XVI, esta manhã, na Sala Clementina, no Vaticano, por ocasião da inauguração do Ano Judiciário do Tribunal Apostólico da Rota Romana.

O Papa recordou que, justamente este ano, se celebra o centenário do restabelecimento do Tribunal, por obra de São Pio X. Na audiência aos membros da Rota Romana, conduzidos pelo decano, Dom Antoni Stankiewicz, o Santo Padre deteve-se, em particular, sobre as causas matrimoniais.

"Favorecer um clima de confiança na atuação dos tribunais", evitando "a arbitrariedade dos critérios subjetivos", foi o caloroso convite que Bento XVI dirigiu aos membros da Rota Romana, ressaltando a importância de sua jurisprudência, especialmente no âmbito matrimonial.

A Rota, reconheceu o papa, é chamada à árdua tarefa de "acertar a existência ou não da realidade matrimonial, que é intrinsecamente antropológica, teológica e jurídica". O matrimônio, advertiu, deve ser considerado "com o seu real significado humano e salvífico".

Por outro lado, o direito não pode ser "reduzido a um mero conjunto de regras".

"Somente desse modo – enfatizou -, as máximas da jurisprudência adquirem o seu verdadeiro valor, e não se tornam uma compilação de regras abstratas e repetitivas, expostas ao risco de interpretações subjetivas e arbitrárias."

O pontífice deteve-se desse modo sobre a atuação dos ministros da justiça dos tribunais das Igrejas locais. Em particular, sobre as causas de nulidade matrimonial o papa pediu um esforço constante para se alcançar "a unidade de critérios de justiça", e indicou o risco de que se formem "jurisprudências locais sempre mais distantes" da interpretação das leis e "até mesmo da doutrina da Igreja sobre o matrimônio".

"Faço votos – auspiciou – de que se estudem os meios oportunos para tornar a jurisprudência da Rota Romana sempre mais manifestamente unitária, bem como efetivamente acessível a todos os agentes da justiça, de modo que encontre aplicações uniformes em todos os tribunais da Igreja."

Em seguida, Bento XVI evocou o valor dos pronunciamentos do Magistério eclesiástico, inclusive os discursos do papa à Rota Romana sobre questões jurídicas matrimoniais. Em seguida, concluiu o seu discurso fazendo votos de que o compromisso da Rota Romana seja vivificado com um "sempre mais profundo sentido eclesial da justiça", "verdadeiro serviço à comunhão salvífica"

Evite nomes e testemunhos muito explícitos, pois o seu comentário pode ser visto por pessoas conhecidas.

↑ topo