A Irlanda será a sede do IX Encontro Mundial das Famílias; O anúncio oficial foi feito pelo Presidente do Pontifício Conselho para a Família, Dom Vincenzo Paglia
Da redação, com Rádio Vaticano
Dublin, na Irlanda, sediará o IX Encontro Mundial das Famílias, em 2018. O anúncio foi feito pelo Presidente do Pontifício Conselho para a Família, Dom Vincenzo Paglia, neste domingo, 27,ao final da celebração conclusiva do encontro da Filadélfia.
“Eu tenho a alegria em anunciar que o Santo Padre decidiu que o próximo Encontro Mundial das Famílias será realizado em 2018 em Dublin, Irlanda”.
Assista momento do anúncio:
Gravação feita pelo celular por nosso enviado especial Rodrigo Luiz
https://youtu.be/KabVXhrR9rA
Antes do anúncio, Dom Paglia antecipou que no dia 27 de dezembro próximo, Festa da Sagrada Família de Nazaré, será celebrado em todas as dioceses o Jubileu das Famílias. “Abrir-se-ão para as famílias cristãs as portas das catedrais e dos santuários”.
E em resposta aos apelos do Papa Francisco em favor dos refugiados, Dom Paglia afirmou, que “de nosso lado, deverão abrir-se as portas das casas das famílias em todas as partes do mundo onde existem refugiados para acolhê-los”. “Os acolheremos também nós. As portas de nossas casas, as portas de nosso coração estarão abertas. É uma profecia que as famílias cristãs são chamadas a viver e a testemunhar”.
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Sobre o evento na Filadélfia, o presidente do Pontifício Conselho para a Família, ressaltou que neste encontro foi possível ver claramente a fraternidade entre todos. “Aqui compreendemos melhor a terra como casa comum, o empenho em abrir as portas a todos. Na família nunca se é estrangeiro, na família não se fecham nunca as portas aos filhos, mesmo quando se afastaram (…) O milagre destes dias somos chamados a vivê-lo todos os dias, particularmente neste ano da misericórdia que está para ser aberto. Obrigado Santo Padre, por este grande dom!”.
Cinco famílias de cinco grandes cidades de diferentes continentes receberam do Papa Francisco um Evangelho para levarem às periferias de suas cidades: Havana, Kinshasa, Marselha, Hanói e Sydnei, às quais foi acrescentada uma família da Síria, que “deixaram atrás de si as bombas. Mas não permanecerão aqui, voltarão a Damasco para levar o Evangelho para que cure as feridas, conforte na dor e leve esperança”. Uma coleta será destinada às vítimas do conflito na Síria.