3ª Pregação de Quaresma

Doar-se como Cristo na Eucaristia, convida Cantalamessa

Pregador do Papa  falou sobre o Sacramento Eucarístico a partir dos ensinamentos de Santo Ambrósio

Tradução: Liliane Borges
Da Redação, com Rádio Vaticano

Doar-se como Cristo na Eucaristia, convida Cantalamessa

Frei Raniero Cantalamessa fala sobre o Sacramento da Eucaristia / Foto: L´osservatore Romano

O pregador do Papa, Frei Raniero Cantalamessa realizou, nesta sexta-feira, 28, a terceira pregação de Quaresma em presença do Papa Francisco e da Cúria Romana. O capuchinho falou sobre Santo Ambrósio e a presença de Cristo na Eucaristia. As pregações de Cantalamessa, neste ano, têm como base o testemunho dos padre da Igreja Latina.

“Por que  Ambrósio é chamado de mestre da fé de um tema sacramental como a Eucaristia?  Porque mais do que nenhum outro ele contribuiu para a firmação da presença real de Jesus na Eucaristia e colocou as bases da doutrina da transubstanciação”, ensinou.

O pregador leu trechos dos escritos de Santo Ambrósio que deram força à compreensão da grandeza do Sacramento Eucarístico, reafirmando a ação Divina durante a função sacerdotal no momento da consagração do pão e do vinho.

“Com quais palavras realiza-se a consagração e de quem são estas palavras? Quando realiza o venerável sacramento, o sacerdote já não usa as suas palavras, mas as palavras de Cristo. É a palavra de Cristo que realiza este Sacramento”, destaca o capuchinho a partir das palavras do Santo.

Cantalamessa destaca que Ambrósio conseguiu explicar de maneira simples e convicente, diante das heresias da época, a presença real do Corpo de Cristo no Sacramento. “Este Corpo que colocamos sobre o altar é o corpo nascido da Virgem(…). É certamente, a verdadeira carne de Cristo que foi crucificada e sepultada; é verdadeiramente o sacramento de sua carne”, cita Raniero dos escritos de Ambrósio.

Ao concluir, o pregador destacou ser a Eucaristia um presente de amor do Pai e que todos devem fazer da própria vida um presente de amor a Deus e aos irmãos.

“Devemos dizer também, mentalmente,  aos nossos irmãos: Tomai e comei, este é o meu corpo. Tomem meu tempo, minhas capacidades, minha atenção. Tomem também o meu sangue, meus sofrimentos, minha própria morte física. Quero que toda a minha vida seja como a de Cristo, pão partido e vinho derramado pelos outros”, concluiu Raniero Cantalamessa.

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