Formação eclesial

Discurso do Papa à comunidade do Instituto polonês

Nesta segunda-feira, 17, às 11h15 (horário de Roma), na Sala Clementina do Palácio Apostólico Vaticano, o Papa Bento XVI recebeu em audiência a Comunidade do Pontifício Instituto Eclesiástico Polonês em Roma, em ocasião do centenário de fundação do Instituto.

Veja o discurso do Papa na íntegra:

Senhores Cardeais,
Veneráveis Irmãos no episcopado e no sacerdócio,
queridos Irmãos e Irmãs!

É com grande alegria que lhes acolho no Palácio Apostólico e lhes dou a minha cordial saudação de boas vindas. Saúdo, o senhor, monsenhor reitor, e toda a comunidade do Pontifício Instituto Eclesiástico Polonês, bem como os convidados. Agradeço, de modo particular, o Cardeal  Zenon Grocholewski, por suas significativas palavras a mim dirigidas, em nome de todos os presentes.

O que os trouxe aqui, ao encontro com o Sucessor de Pedro e ao confirmar na fé e a vossa adesão à Igreja, é uma feliz circunstância a vocês justamente muito querida: o centenário de fundação desta louvável Instituição.

Vinda de uma iluminada inspiração e maravilhosa iniciativa de São José Sebastián Pelczar, então Bispo, e de Przemyśl, iniciou sua história durante o pontificado de São Pio, o qual foi presenteado no projeto de fundação. Em 13 de maio de 1909, o mesmo Papa aprovou o pedido dos bispos poloneses e, em 19 de março de 1910, com o decreto Religioso Polonae gentis, o edifício foi erguido. É inaugurado solenemente em 13 de novembro de 1910, pelo monsenhor Sapieha, que mais tarde se tornou Cardeal Arcebispo de Cracóvia.

O Instituto foi capaz de desfrutar, ao longo dos anos, da preocupação e carinho de vários Pontífices, entre os quais recordamos, de maneira mais próxima a nós, o Servo de Deus Paulo VI e, naturalmente, o futuro beato, o venerável Servo de Deus João Paulo II, que o visitou em 1980 e destacou o seu grande significado para a Igreja e para o povo polonês.

Celebrar o primeiro centenário desta importante Instituição constitui uma valiosa recordação da obediência e reconhecimento memorial daqueles que a iniciaram, com fé, coragem e suor; um reforço, ao próprio tempo, à responsabilidade de levara a diante hoje as finalidades originais, adaptando oportunamente às novas situações.

Acima de tudo é colocar o compromisso de manter viva a alma da instituição: sua alma religiosa e eclesial, que responde ao plano divino de oferecer, aos sacerdotes poloneses, um ambiente idôneo para o estudo e fraternidade, durante o período de formação em Roma.

Este Pontifício Instituto, que foi testemunha de tantos eventos significativos para a Igreja na Polônia, agora fazem parte também vocês, queridos sacerdotes estudantes, que, somam no coração do cristianismo, o desejo seriamente profundo da vossa preparação intelectual e espiritual, para realizar a melhor em todas as tarefas de responsabilidade que será progressivamente confiadas aos bispos para servir o povo de Deus.

Sentido-se "pedras vivas', parte importante dessa história que hoje requer também a nossa pessoal e incisiva resposta, oferecendo a nossa generosa contribuição, como aquele oferecido durante o Concílio Vaticano II, pelo inesquecível primaz da Polônia, Cardeal Stefan Wyszyński, que justamente no Instituto Polonês teve a oportunidade de preparar a celebração do Milénio do Batismo da Polónia e a histórica mensagem de reconciliação que os bispos poloneses endereçaram aos prelados alemãos, contendo as famosas palavras: "Perdoamos e pedimos perdão".

A Igreja necessita de sacerdotes bem preparados, ricos daquela sabedoria que se adquire na amizade com o Senhor Jesus, atingindo constantemente na celebração eucarística e na fonte inesgotável de seu Evangelho.

A partir dessas duas fontes insubistituíveis de sabedoria para obeter o contínuo sustento e a necessárioa inspiração para vossa vida e vosso ministério, para um sincero amor à Verdade, que hoje são chamados a aprofundar também por meio do estudo e da busca cienfítica que poderão amanhã condividir com muitos.

A busca pela verdade, para vocês, que como sacerdotes vivem esta peculiar experiência romana, estimulados e enriquecidos pela aproximidade com a Sede Apostólica, compete um específico e universal serviço a comunhão católica na verdade e na caridade.

Permanecer ligados a Pedro, no coração da Igreja, significa reconhecer, plenos de gratidão, de estar inserido em uma plurissecular e fecunda história de salvação, que por uma multiforme graça vos foi alcançado  e a qual sois chamados a participar ativamente, até que, como uma árvore madura, porta sempre seus preciosos frutos.

O amor e a devoção para com a figura de Pedro vos impulsiona a servir generosamente a comunidade de toda a Igreja católica e as vossas Igrejas particulares, porque, como uma só e grande família, todos possam aprender a reconhecer em Jesus, caminho, verdade e vida, o vulto do Pai misericordioso, o qual quer que nenhum dos seus filhos se perca.

Veneráveis e queridos Irmãos, os confio todos à Virgem Maria, tão amada pelo povo polonês. Invoquem-a sempre como a Mãe do vosso sacerdócio, para que lhes acompanhem no caminho da vossa vida e desenhe no vosso ministério presente e futuro abundantes dons do Espírito Santo.

Maria vos ajude a perseverar com alegre fidelidade na graça e no empenho de seguir Jesus e a nutrir constantemente uma frutuosa dedicação no vosso trabalho contidiano e com aqueles que o Senhor lhes coloca ao lado.

De coração concedo a todos vocês, também aos vossos familiares e àqueles que lhes são queridos, uma especial benção apostólica. Louvado seja Jesus Cristo.


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