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Crise política

Diálogo avança para solução de crise em Honduras

Os representantes do governo de fato e do governo deposto de Honduras afirmaram na terça-feira, 13, que avançaram nas negociações para superar a crise e que começaram a conversar sobre a restituição do presidente Manuel Zelaya.

Apesar desse aparente avanço, Zelaya disse à Reuters que escreveu cartas a governantes do continente, entre eles o norte-americano Barack Obama, para que eles retomem a pressão contra o governo instalado depois do golpe de 28 de junho.

No primeiro sinal de flexibilidade na posição do governo de fato, a delegada Vilma Morales disse que as partes em conflito avançaram 90% sobre o chamado Acordo de San José, uma proposta de mediação feita pelo presidente costarriquenho, Oscar Arias, e que prevê a volta de Zelaya ao poder.

Zelaya disse manter seu ceticismo. "Estou confiante com o diálogo, mas desconfiado do regime de fato", afirmou, acrescentando que nesta quarta-feira, 14, começa a etapa do processo voltada para a restituição dos poderes do Estado, o que, segundo ele, incluiria a sua própria volta ao poder.

O presidente deposto permanece refugiado na embaixada brasileira há três semanas, desde que voltou clandestinamente do exílio que lhe foi imposto pelos militares no golpe de 28 de junho, provocado por sua tentativa de alterar a Constituição para disputar um novo mandato.

Contrastando com o ceticismo de Zelaya, seus representantes demonstram otimismo. "Esperamos terminar amanhã com muitas possibilidades de êxito no restante do texto (do acordo)", disse Victor Meza, delegado de Zelaya.

O presidente de fato, Roberto Micheletti, afirma que está disposto a renunciar se Zelaya desistir de voltar à presidência, e que preferia virar a página com as eleições marcadas para novembro, nas quais os favoritos são Porfírio Lobo, do Partido Nacional, e Elvin Santos, do Partido Liberal, o mesmo de Zelaya.

"A restituição de Zelaya ao poder é inegociável", disse à Reuters, a vice-chanceler do governo de fato, Beatriz Valle.

A insistência de ambas as partes com relação à restituição ou não do presidente deposto já fez naufragar as tentativas anteriores de mediação. A maior parte da comunidade internacional apoia a volta de Zelaya ao poder.

O presidente deposto disse que é preciso insistir na pressão ao regime. "Se tivermos que tomar medidas econômicas nos próprios bancos dos Estados Unidos, onde estão depositadas as reservas de Honduras, imediatamente o regime em termos de horas, quatro horas, seis horas, teria que entrar numa negociação para reverter o golpe de Estado", afirmou, sem dar mais detalhes.

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