Data celebrada neste sábado, 21, visa aumentar a conscientização sobre a demência e diminuir o estigma ainda associado a essa condição
Da redação, com Vatican News
Neste sábado, 21, é celebrado mundialmente o Dia de Conscientização da doença de Alzheimer. A data impulsiona a sociedade a um tempo de ação, de movimento mundial conjunto para propor mudanças e, também, para refletir sobre o impacto da demência na vida de milhares de homens e mulheres.
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Na audiência geral da última quarta-feira, 18, o Papa Francisco falou sobre a doença: “Esta doença – afirmou o Papa – atinge inúmeros homens e mulheres os quais, com frequência, são vítimas de violência, maus-tratos e abusos que espezinham a sua dignidade. Rezemos pela conversão dos corações e por quem sofre com o Alzheimer, por suas famílias e por aqueles que cuidam dos doentes”.
50 milhões de pessoas
A ‘Alzheimer’s Disease International’ (ADI) vai lançar um relatório mundial que aborda as atitudes globais em relação à demência, com base numa pesquisa com quase 70 mil pessoas em 155 países. A síndrome afeta a memória, outras capacidades cognitivas e comportamentos que interferem significativamente na capacidade de uma pessoa em manter as suas atividades diárias.
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Segundo a ADI, as mortes devido à demência mais do que duplicaram entre os anos 2000 e 2016, a tornando a quinta principal causa de morte global em 2016; estima-se que o número de pessoas que vivem com demência passará dos 50 milhões atuais para 152 milhões em 2050.