Visita do Papa a Astalli

Devemos favorecer encontro do Papa com refugiados, comenta padre

O centro Astalli, em Roma, espera ansiosamente a visita do Papa Francisco no próximo dia 10. O Santo Padre visitará este que é um local de acolhimento para as pessoas que fogem de países em guerra. O centro foi fundado pelos jesuítas em 1981.

O presidente e animador do centro, padre Giovanni La Manna, contou que todos já se empenham para a organização da visita. Ele já havia recebido um telefonema do Papa em abril dizendo que visitaria o local, mas na época ainda não havia marcado a data. Por isso, a notícia não causou tanta surpresa para os refugiados.

“Já imaginavam, porque, imediatamente depois ter recebido o primeiro telefonema, disse-lhes que o Papa teria vindo o mais breve possível e que, entretanto, os saudava. O mundo dos refugiados surpreende sempre, nunca se acaba de conhecê-lo. Por esta razão, não quero interpretar as suas expectativas. Devem sentir-se livres diante do Papa. E a nossa tarefa consiste só em favorecer este encontro”, diz o sacerdote.

Comparando à situação de Lampedusa, que também abriga refugiados e recebeu recentemente a visita de Francisco, padre Giovanni diz que em Roma representa um lugar de segunda chegada.

“Vive-se a dificuldade do dia-a-dia, caracterizado por muita burocracia e pela escassez constante devido a uma crise que penaliza sobretudo os últimos. Com efeito, nem sempre dispomos dos recursos necessários para dar respostas dignas às necessidades dos refugiados”.

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