Resoluções anunciadas pelo premiê Edouard Philippe fizeram com que as ruas de Paris amanhecessem desertas e silenciosas
Da redação, com Reuters
Os parisienses acordaram em um ambiente surreal neste domingo, 15, com seus cafés fechados, ruas desertas e lojas vazias após o premiê Edouard Philippe anunciar restrições sem precedentes na vida pública dos franceses na história recente.
Na França, o Coronavírus já infectou 4500 pessoas e tirou a vida de outras 91. O país segue o exemplo de seus vizinhos, como Itália e Espanha e outras nações europeias no que diz respeito à imposição de medidas severas contra a disseminação da doença.
As poucas pessoas que se encontravam às ruas eram cuidadosas e evitavam o contato e mantinham distância umas das outras. Na cidade mais visitada do mundo, os turistas estavam em pequenos números. A propagação do Coronavírus forçou que o Museu do Louvre, a Torre Eiffel e bar de cabaré do Moulin Rouge fechassem suas portas.
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Nos Campos Elíseos, geralmente lotados de turistas, havia menos pedestres e carros do que o habitual, e nenhum turista ao redor do Arco do Triunfo, no topo da avenida.
Restaurantes, cafés, bares e cinemas serão fechados indefinidamente a partir de domingo, disse Philippe. Bibliotecas, shopping centers e pavilhões esportivos também ― qualquer local considerado não essencial. Lojas de alimentos e postos de gasolina permaneceriam abertos.