O funeral neste domingo, 23, do ex-presidente da Coreia do Sul, Kim Dae-jung, cujos esforços para reconciliar a dividida península garantiram a ele um Nobel da Paz, foi marcado pelas primeiras conversas entre autoridades de peso das Coreias em quase dois anos.
Kim, que faleceu na terça-feira aos 85 anos, foi uma força propulsora da democracia na Coreia do Sul. Em 2000, ele liderou o primeiro summit de líderes do Sul e do Norte.
O líder norte-coreano Kim Jong-il enviou uma delegação ao Sul em luto pela morte do ex-presidente, com uma mensagem ao atual presidente da Coreia do Sul, Lee Myung-bak, que tem os 18 meses no poder marcados por uma deterioração nas relações entre os dois lados.
A delegação se reuniu com Lee, no último sinal de que a empobrecida Coreia do Norte está abrandando seu discurso após um teste nuclear em maio e lançamentos de mísseis terem deixado a nação ainda mais isolada internacionalmente.
Autoridades disseram, porém, ser muito cedo para esperar uma melhora nas relações entre o Norte e o Sul.
O encontro durou cerca de 30 minutos e o conteúdo da mensagem a Lee não foi revelado.
Segundo a agência Yonhap, cerca de 20 mil pessoas compareceram ao funeral do ex-presidente sul-coreano, na Assembleia Nacional.
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