Museus, galerias e cinemas reabrem na Inglaterra; na Espanha, ópera se apresenta para público inusitado
Da redação, com Reuters
Museus, galerias e cinemas terão permissão para reabrir a partir de 4 de julho na Inglaterra, pois, o país continuou a diminuir as restrições contra o novo coronavírus.
Proprietários e empresários do setor de alimentos e bebidas aguardam a decisão do governo sobre medidas de distanciamento social e a data de abertura de seus locais, que deve ser feita ainda nesta terça-feira, 23.
O número de mortos pelo surto de coronavírus no Reino Unido atingiu 42.647, com 15 mortes registradas na segunda-feira, 22.
A ópera de Liceu, em Barcelona, se apresentou pela primeira vez ontem após a pandemia. Em vez de público, 2.292 vasos de plantas foram colocados nas poltronas. O quarteto de cordas de Uceli apresentou o Concert of the Biocene, com “Chrysanthemum”, do compositor italiano Giacomo Puccini. A Espanha encerra um dos mais rígidos bloqueios da Europa.
O teatro de Liceu sediou o ato altamente simbólico para reafirmar o valor da arte, da música e da natureza como um roteiro para o retorno às atividades normais, conforme anúncio.
Segunda Onda
Apesar da flexibilização, a Organização Mundial da Saúde (OMS) relatou um aumento recorde nos casos globais de coronavírus, com o total de 183.020 em um período de 24 horas.
Na Coreia do Sul, autoridades de saúde disseram pela primeira vez, na segunda-feira, 22, que o país estava no meio de uma “segunda onda” de infecções por coronavírus decorrentes de um feriado em maio, com novos casos.
Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças da Coréia (KCDC) haviam dito anteriormente que a primeira onda do país nunca havia realmente terminado.
Mas, na segunda-feira, o diretor do KCDC, Jeong Eun-kyeong, disse que ficou claro que, um fim de semana de férias no início de maio marcou o início de uma nova onda de infecções que foram focadas principalmente na área de Seul, que tinha visto muito poucos casos. A Coréia do Sul registrou um total de 12.438 casos, com 280 mortes.