Nos Estados Unidos, Papa Francisco torna-se porta voz daqueles que mais sofrem
Rodrigo Luiz
Enviado especial aos Estados Unidos
Em seu segundo dia em solo norte-americano, Francisco chegou a Nova York nesta quinta-feira, 24. Na cidade considerada coração econômico dos Estados Unidos, o primeiro compromisso do Papa é um momento de oração com padres, freiras e seminaristas na Catedral de São Patrício. Apesar de seu significado financeiro, a Ilha de Manhattan torna-se, com a visita do Santo Padre, coração do cristianismo.
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Em meio ao corre, corre e agitação de um dos pontos turísticos mais famosos, letreiros enormes dão as boas vindas a Francisco, o quarto papa a visitar os Estados Unidos. “Ele é um dos melhores papas da história”, afirma o sacerdote Gary Villanueva. Nascido nas Filipinas, padre Gary trabalha há sete anos em State Island, no Estado de Nova Iorque.
A visita do Papa Francisco chamou a atenção até da chinesa Lisa Lee. Residente na região chamada China Town, ela estava na Times Square ao lado de turistas exibindo um jornal com o sorriso do Pontífice. Ao ver aquela cena, aproximei e perguntei o que ela pensava sobre o Santo Padre e se iria vê-lo de perto. “Gosto dele porque suas palavra transmitem motivação e todos nós estamos precisando nos sentir motivados por algo mais profundo”, declarou Lisa.
Devido à relevância desses compromissos, cerca de 7 mil profissionais da comunicação de todas as partes do mundo estão credenciados nesta cobertura. Na sala de imprensa montada em um hotel na Times Square, centro do capitalismo econômico estadunidense, jornalistas correm contra o tempo para acompanhar todas as atividades do Pontífice de 78 anos.
De acordo com o vaticanista italiano, Andrea Gagliarduci, a visita aos Estados Unidos demonstra uma atenção aos marginalizados e imigrantes, especialmente, à comunidade hispano-americana. “É possível notar isso nos tantos pequenos detalhes como, por exemplo, nos 24 discursos em língua espanhola diante dos 26 programados para a viagem”, observa Gagliarduci.