Série "Belezas do Oriente"

Conheça os locais sagrados da Jordânia, na Terra Santa

Na série sobre a Jordânia, você vai conhecer os locais cristãos sagrados naquele país. O Papa João Paulo II instituiu em 2000 que as peregrinações à Terra Santa tivessem início pela Jordânia. O trajeto foi repetido por Bento XVI há um mês. Conheça agora quais são esses lugares sagrados, na segunda reportagem de Belezas do Oriente.

Assista à reportagem

A religião oficial na Jordânia é o islamismo, 92% da população é mulçumana e apenas 6% são cristãos. Destes 6%, 109 mil de acordo com dados do Vaticano, são católicos e em sua maioria de rito ortodoxo.

Grandes profetas bíblicos, como Moisés viveram parte de sua vida ali. Três Papas já visitaram o país. Paulo VI, em 1964, João Paulo II, em 2000 e Bento XVI em 2009.

Em todas as visitas o trajeto se iniciou pela Jordânia. João Paulo II instituiu durante sua ida ao país, que todos os fiéis começassem sua peregrinação pelos locais narrados pelo Antigo Testamento, com o objetivo de que o cristão revivesse os passos do povo de Deus, descrito na Bíblia em ordem cronológica.

Desde então, a Jordânia tem investido também no turismo religioso. No país ficam dois lugares de grande importância religiosa, o Rio Jordão e o Monte Nebo.

O Rio Jordão, hoje mais estreito e menos profundo do que na época de Cristo, é um lugar sagrado para os cristãos do mundo inteiro, ali Jesus foi batizado por João Batista.

O local possui duas igrejas, uma ortodoxa e outra dos coptas, que são os cristãos do Egito. Durante a visita de Bento XVI ao local, foi inaugurada a pedra fundamental da primeira Igreja Católica, que será administrada pelos franciscanos e estará pronta em um ano e meio. Esta será a maior Igreja católica do oriente.

Um lugar simples, um rio pouco atrativo aos olhos humanos, mas que atrai milhares de peregrinos todos os anos. É o olhar de fé lançado a essas águas que o fazem transformar em lugar de milagre, uma mística apenas sentida por aqueles que crêem.

O outro local do turismo religioso na Jordânia é o Monte Nebo. Para o padre Moseulechner Lourenz, alemão que mora na China, visitar o Monte Nebo reaviva a fé, e faz reviver o momento em que Moisés avistou a Terra Santa.

O Monte é um local sagrado, também, para os mulçumanos. O monumento que relembra a cruz com a serpente levantada por Moisés para que o povo de Israel se curasse de enfermidades, simboliza também a união das religiões que tiveram a mesma origem: o bastão que lembra o pastor, do judaísmo, também usado por Moisés, profeta maior dos mulçumanos e a cruz, sinal da fé cristã. Um sinal forte de que todas elas se originaram do mesmo ponto e esperam terminar unidas pelo mesmo mistério da Terra Prometida.

Na reportagem de amanhã, você vai conhecer mais duas cidades jordanianas, que guardam há milhares de anos resquícios das primeiras civilizações.

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