Na última quarta-feira, 27, a validade da Lei da Ficha Limpa e sua aplicação dividiram o plenário. Ninguém mudou de posição e os ministros se viram diante de um novo impasse. A proposta para pôr fim ao embate saiu do mais antigo da casa. Para o ministro Celso de Melo, o ideal seria manter a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), opção que foi acatada por 7 votos a 3.
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Na ocasião, os ministros julgaram o registro de candidatura de Jader Barbalho (PMDB-PA), que concorria a uma vaga no Senado. Ele renunciou ao cargo de senador em 2001, depois de denúncias de desvios de recursos. A Lei da Ficha Limpa agora se aplica a todos os políticos que renunciaram para evitar cassação.
Isso mostra que cada caso deverá ser analisado individualmente pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão foi apenas preliminar como forma de evitar que, mais uma vez, os ministros deixassem sem definição o futuro de um candidato barrado pela Ficha Limpa. Mas uma coisa já se sabe, a lei acaba de sair do papel.
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