Apresentação oficial

Comitê Internacional pretende valorizar lugar onde Jesus foi batizado

Equipe de especialistas avaliará projetos de turismo e peregrinação para o desenvolvimento da margem leste do rio Jordão

Da redação, com Vatican News

Margem do Rio Jordão / Foto: Arquivo CN

Nesta terça-feira, 9, foi apresentado oficialmente em Amã, na Jordânia, o Comitê Consultivo Internacional para o desenvolvimento da área ao redor do local do batismo de Jesus na margem leste do rio Jordão. A notícia foi comunicada pela sala de imprensa do Rei Abdullah II. A cerimônia contou com a presença do Rei e do príncipe Ghazi bin Muhammad, seu conselheiro-chefe para assuntos religiosos e culturais.

O Comitê, criado no ano passado, reúne especialistas e profissionais de todo o mundo nas áreas de desenvolvimento, turismo e bens culturais e oferecerá uma visão estratégica do local, meta turística e de peregrinação para os cristãos.

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O objetivo é melhorar a acolhida de visitantes e peregrinos e criar uma localidade com hotéis e albergues, espaços para celebrações religiosas, parques e jardins agrícolas. O Comitê também supervisionará todos os projetos para garantir a proteção e preservação do sítio, que é patrimônio mundial da UNESCO desde o ano 2000.

Lugar do batismo de Jesus e as duas margens do Jordão

Al-Maghtas, o local do batismo de Jesus, conhecido como Betânia do outro lado do Jordão, também está ligado à figura do profeta Elias e ao testemunho de eremitas e peregrinos do início do cristianismo.

A margem ocidental, sob controle israelense, é ao invés chamada de Qasr al-Yahud, fortaleza dos judeus, provavelmente em memória da travessia do rio pelos israelitas para entrar na Terra Prometida. Aqui a Igreja Católica, representada pela Custódia da Terra Santa, possui um terreno no lado sul da estrada que liga Jericó ao rio Jordão; o Patriarcado Greco-Ortodoxo de Jerusalém possui propriedades no lado oposto ao norte; as Igrejas Ortodoxas Armênia, Copta, Etíope, Romena, Síria e Russa possuem propriedades ao sul dos terrenos das Igrejas Católica e Ortodoxa.

O Reino Hachemita da Jordânia assumiu a responsabilidade de preservar a Al-Maghtas como ela é, mantendo seu aspecto original e autorizando obras apenas nas áreas adjacentes, para fins turísticos e religiosos e para incentivar o desenvolvimento da área.

 

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