Durante a visita à Coreia do Sul, Papa Francisco se encontrará com famílias das vítimas de um naufrágio ocorrido no país em abril deste ano
Da redação, com Rádio Vaticano
Terminou a segunda fase de visitas da delegação vaticana responsável pela organização de viagens internacionais, à Coreia do Sul.
Presidida por Alberto Gasbarri, a delegação esteve com autoridades governamentais e membros do Comitê preparatório local da Igreja coreana.
A visita do Papa Francisco ao país será de 14 a 18 de agosto e segundo a imprensa local, o Santo Padre celebrará uma Missa, no dia 15, no estádio de Daejeon, que, em 2002, hospedou três jogos da Copa do Mundo de Futebol.
A visita de Francisco coincidirá com a VI Jornada da Juventude asiática, programada de 13 a 17 de agosto.
Em Gwanghwamun, o Papa presidirá a beatificação dos 124 mártires coreanos mortos no século XVIII por terem renunciado ao confucionismo, religião dominante no período da dinastia Joseon (1392-1910). No mesmo dia, o Pontífice visitará a chamada “Cidade das Flores”, na província de Chungcheon, para um encontro com pessoas com deficiência e sem moradia.
Na segunda-feira, 18, o Papa presidirá a Missa na Catedral de Myeongdong em Seul, de onde transmitirá uma mensagem de paz para a península coreana.
A respeito desta Missa, a Igreja sul-coreana revelou que Francisco vai convidar as famílias das vítimas do naufrágio da balsa Sewol, ocorrido em abril deste ano, que provocou a morte de mais de 300 pessoas, a maioria jovens estudantes que estavam em uma excursão.
“O Papa vai consolar as vítimas porque está consciente do que a tragédia causou na sociedade sul-coreana”, conforme publica a imprensa local.
Os familiares dos mortos solicitaram ao arcebispo de Seul, Dom Andrew Yeom Soo-jung, que organizasse um encontro com o Papa, durante sua estada no país.
Será a terceira passagem de um Pontífice ao país asiático e a primeira em 25 anos, desde que João Paulo II o visitou em 1989.