No Haiti, o 7 de Setembro será comemorado com várias ações sociais por toda a capital do país, Porto Príncipe, onde está concentrada a maior parte dos cerca de 9 milhões de habitantes. A partir de domingo, 12, serão distribuídas 6 mil cestas básicas de alimentos, além de água potável. Também está previsto atendimento médico e dentário.
Para as crianças e os adultos, estão programadas atividades de recreação e apresentações culturais brasileiras. No bairro de Bel-Air, cuja pacificação constituiu marco da atuação dos militares brasileiros integrantes da Missão das Nações Unidas de Estabilização do Haiti (Minustah) , haverá uma cerimônia especial.
A ideia é que autoridades brasileiras e haitianas, assim como representantes da comunidade internacional, participem de uma solenidade comemorativa. A cerimônia é para celebrar o 188º aniversário da Independência do Brasil. As atividades são organizadas pela Embaixada do Brasil em Porto Príncipe e pelo Comando do Contingente brasileiro no Haiti.
As comemorações ocorrem no momento em que o Haiti ainda se recupera do pior terremoto da história do país. Em 12 de janeiro, um terremoto de 7 graus de magnitude na escala Richter atingiu o Haiti provocando a morte de aproximadamente 220 mil pessoais, inclusive de militares brasileiros e da médica sanitarista Zilda Arns.
O terremoto destruiu prédios públicos e privados, desapareceu com documentos e deixou milhares de pessoas desabrigadas e desalojadas. O Brasil foi um dos primeiros países a enviar ajuda para o Haiti, como recursos e apoio humanitário. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e vários ministros visitaram o país.
Recentemente, especialistas informaram que apesar do esforço da comunidade internacional, o Haiti ainda vive sob dificuldades e os efeitos do caos causado pelo terremoto ocorrido há quase oito meses.
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