Óbolo de São Pedro é a ajuda econômica que os fiéis oferecem ao Papa, como sinal de adesão as obras de caridade do Sumo Pontífice
Rádio Vaticano
A Igreja em todo mundo realiza no próximo domingo, 29, Solenidade dos Santos Pedro e Paulo, o Óbolo de São Pedro, conhecido também como o “Dia para a Caridade do Papa”. Nesse dia será feita uma coleta em todo o mundo católico para as obras caritativas da Santa Sé.
O Substituto dos Assuntos Gerais da Secretaria de Estado, Dom Giovanni Angelo Becciu, explicou a atualidade dessa prática que remonta às origens do cristianismo.
“O motivo principal de sua atualidade é o de realizar um gesto simples, capaz de unir concretamente todos os fiéis ao Sucessor de Pedro, ajudando o Papa a aumentar a sua caridade, aquela caridade que em razão de seu ministério abraça a Igreja e o mundo inteiro. Ajudar Pedro a ajudar os pobres. Esse é um ato de amor ao Papa e à Igreja. As iniciativas caritativas são muitas, em todos os níveis, e nos alegramos por isso”, frisou o arcebispo.
Segundo Dom Becciu, duas palavras-chaves são importantes para compreender a mensagem dessa prática: universalidade e comunhão.
“A universalidade se concretiza nos doadores e nos destinatários. Nessa solenidade as ofertas são coletadas em todo o mundo católico, nos cinco continentes, desde as grandes metrópoles até as paróquias dos povoados mais remotos. Por outro lado, os destinatários da caridade do Papa se encontram em todas as partes do mundo”, disse ainda o prelado.
A segunda palavra para compreender o Óbolo de São Pedro é a comunhão. “Porque além do dinheiro arrecadado o importante dessa coleta é o fato de favorecer em todos os católicos o sentido de abertura a toda a Igreja e aumentar sua participação”.
Dom Becciu convidou os católicos a aderirem a essa coleta, cada um segundo suas possibilidades, e a viverem este simples gesto como um ato de amor ao Papa. O prelado destacou que a coleta deve ser acompanhada da oração para o Papa Francisco.
“A oração é uma caridade que o Santo Padre não se cansa de pedir a todos aqueles com os quais se encontra”, concluiu Dom Becciu.