O ministério de Segurança Pública da China orientou a polícia a ficar atenta a ameaças à ordem pública ligadas ao alastramento do vírus H1N1, incluindo possível movimento de remarcação de preços de medicamentos e a propagação de boatos.
A China registra 11.722 casos da gripe H1N1. Desses, 7.231 pessoas se recuperaram. Ninguém morreu da doença na China, mas há seis casos considerados sérios pelas autoridades de saúde.
Mas o governo não quer correr riscos no país que tem um sistema de saúde considerado problemático e grandes desigualdades sociais.
"O Ministério da Segurança Pública pede que todos os organismos de segurança prestem grande atenção a possíveis efeitos do vírus sobre a estabilidade social", afirma o site do ministério.
"Reprima quem espalha rumores, a venda de produtos irregulares e o aumento de preços de medicamentos", diz comunicado divulgado na sexta-feira.
"Previna que o alastramento do vírus cause distúrbios ou que afete as celebrações dos 60 anos da nova China."
A capital Pequim já está sob forte esquema de segurança em antecipação às comemorações dos 60 anos de governo comunista em 1o de outubro.
As autoridades de saúde afirmaram este mês que a China enfrenta uma desafio em conter o H1N1 com a volta às aulas e a elevação do número de casos.
O governo planeja ter doses suficientes de vacina para atender 5 por cento da população de 1,3 bilhão de pessoas até o final do ano.
Siga o Canção Nova Notícias no twitter.com/cnnoticias
Conteúdo acessível também pelo iPhone – iphone.cancaonova.com