Fundadora dos Focolares

Chiara Lubich, exemplo de unidade e amor entre os cristãos

Fundadora e presidente do Movimento dos Focolares, Chiara Lubich nasceu em 1920, em Trento, Itália. Com a idade de 23 anos, durante a II Guerra Mundial, ela, juntamente com algumas companheiras, começou a sua experiência – uma redescoberta dos valores evangélicos – e decidiu escolher Deus Amor como único ideal de sua vida. Esta foi a origem de um vasto movimento de renovação espiritual e social, de dimensão mundial.

A focolarina é uma das personalidades contemporâneas mais respeitadas. Ela afirma a importância da unidade como um "sinal dos tempos": unidade entre as pessoas, as gerações, as raças, os cristãos de várias confissões e entre as religiões. Unidade é a palavra-chave dos focolares, cujo objetivo é contribuir para que a humanidade se torne uma grande família. A espiritualidade da unidade ajudou a cancelar séculos de preconceitos entre os cristãos. Milhares de pessoas de diferentes denominações cristãs participam do Movimento dos Focolares.

Assista: Cristiane Monteiro, correspondente de Roma fala diretamente
da
casa de Chiari Lubich em Rocca de Papa (Itália)


Diálogo entre diferentes religiões

A difusão do Movimento no mundo favoreceu e incrementou o diálogo com pessoas de diferentes religiões (judeus, muçulmanos, budistas, taoístas, siks, animistas). Eles também são convidados a viver este ideal de unidade. Em 1981, por exemplo, Chiara Lubich convidada por Nikkyo Niwano, presidente da Rissho Kosei- Kai, apresentou a sua experiência espiritual a mais de 10.000 budistas, em Tóquio. Em janeiro de 1997, Chiara foi convidada a falar a grupos de monges, monjas e leigos budistas na Tailândia, instaurando um diálogo extraordinário entre o cristianismo e o budismo. Em maio de 1997, em Nova Iorque, Chiara teve um encontro pessoal com W.D. Mohammed, atual líder da American Muslim Mission.

Em maio de 1997, a focolarina falou a mais de 700 pessoas no Palácio de Vidro da ONU, em Nova Iorque, que compunham um público multi-racial, multicultural e multi-religioso. No seu discurso, ressaltou a afinidade que existe entre a ONU e o Movimento dos Focolares.

Chiara é a primeira mulher branca, cristã e leiga a narrar a sua experiência de vida na mesquita de Malcom Shabazz, em Harlem (Nova Iorque), a mais de 3 mil muçulmanos, abrindo assim as portas ao diálogo com o mundo islâmico afro-americano. Em abril de 1998, ela encontrou a terceira maior comunidade judaica do mundo, em Buenos Aires, construindo um maior relacionamento de amor recíproco entre cristãos e hebreus.

Desde os primeiros tempos, pessoas de convicções não-religiosas participam das atividades do Movimento que promovem os valores da pessoa e a construção de um mundo unido. A fundadora recebeu vários prêmios, reconhecimentos, doutorados honoris causa e tornou-se cidadã honorária de várias cidades no mundo.

Promotora da Paz

Desde 1994, Chiara Lubich é presidente de honra da WCRP (World Conference of Religions for Peace – Conferência Mundial das Religiões pela Paz), pela sua influência decisiva para o progresso da paz.

Tendo por base o que Chiara chama de "cultura da partilha", o movimento lançou um projeto conhecido como "economia de comunhão na liberdade", segundo princípios que expôs pela primeira vez justamente no Brasil, em 1991. A idéia foi acolhida imediatamente. Hoje mais de 700 empresas aderiram à economia de comunhão no mundo inteiro. Cerca de 80 delas se encontram no Brasil. Nesse projeto se entrevêem linhas sociais e econômicas que articulam princípios nunca antes justapostos: economia, solidariedade e liberdade. A economia de comunhão foi tema de dezenas de teses em várias universidades do mundo.

Chiara Lubich faleceu em Rocca de Papa (Itália), onde está situado o Centro Internacional do Movimento dos Focolares. É autora de inúmeras obras de caráter espiritual, traduzidas em 21 línguas.

 

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