Promotoria de Justiça do Vaticano autorizou a abertura de outras duas cavidades no Cemitério Teutônico depois da descoberta dos dois túmulos vazios
Da redação, com Vatican News
Na última semana, foram realizadas escavações no Cemitério Teutônico, no interior da Cidade do Vaticano, sem nenhum êxito.
As investigações foram feitas a pedido da família de Emanuela Orlandi, filha de um funcionário vaticano, que desapareceu inexplicavelmente há 36 anos.
Após as investigações preliminares, iniciadas em 11 de julho, não foram encontrados vestígios da moça nos túmulos (vazios) de duas princesas alemãs, que morreram na primeira metade do século XIX. Por isso, a denúncia anônima, que deu origem às investigações, mostrou-se infundada.
No entanto, mais esclarecimentos serão fornecidos, – segundo o diretor interino da Sala de Imprensa da Santa Sé, Alessandro Gisotti, – com ulteriores investigações sobre dois ossuários, encontrados sob o pavimento do Colégio Teutônico, em uma área não muito distante dos túmulos das princesas.
Por isso, o Promotor de Justiça do Estado da Cidade do Vaticano, Gian Piero Milano, decidiu selar imediatamente os dois ossuários, “para o subsequente exame dos materiais ósseos ali encontrados, sempre no contexto das atividades investigativas”.
O Promotor de Justiça estabeleceu, por fim, que as novas investigações continuem sendo realizadas na presença dos peritos nomeados pelo Vaticano e pela família Orlandi.
A data para as novas investigações e avaliações foi marcada para a manhã do próximo sábado, 20 de julho, no Colégio Teutônico, dentro dos muros do Vaticano.
A nova iniciativa atesta, mais uma vez, a disposição da Santa Sé em demonstrar proximidade à família de Emanuela Orlandi.