"Experiência maravilhosa"

Casal brasileiro conta experiência no Sínodo dos Bispos

Os brasileiros, Dr. Pedro e Dra. Ketty de Rezende,  atuaram como auditores no Sínodo dos Bispos sobre a família, que acontece em Roma

André Cunha
Da redação, com Rádio Vaticano

“Para nós foi uma experiência maravilhosa. Tivemos a oportunidade de ouvir e aprender bastante e de dar nossa contribuição, principalmente, nos círculos menores”. Foi o que afirmou o casal brasileiro, Dr. Pedro e Dra. Ketty de Rezende, membros da Pastoral Familiar, e docentes da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Pontos de convergência

De acordo com o casal de auditores sinodais, os participantes do Sínodo convergem em vários pontos, sobretudo na elaboração do relatório final, buscando um trabalho pastoral adequado a cada continente. “É preciso se concentrar nos pontos onde há convergência porque é o Espírito Santo falando por todos os cardeais e bispos que representam suas dioceses”, afirmou a Dra. Ketty.

Um ponto de convergência observado é o protagonismo que a família deve assumir na educação dos filhos, seja formando na fé, ou para a castidade, ensinando e aprendendo a ter o olhar que Cristo tem com os outros. Depois, considerou o casal, vem o apostolado que reflete para outras famílias por meio da variadas pastorais.

Papel do homem na família

Outro aspecto de comum acordo entre padres sinodais diz respeito ao papel do pai na família e o papel do homem como esposo. “Isso foi discuto em vários grupos e nas congregações gerais, e é algo que se bem trabalhado pode ajudar a resolver vários dos problemas que acompanham a sociedade. Porque a questão do pai ausente é causa de muitos problemas que hoje a gente encontra, pois a família não esta trabalhando em sua integralidade, com a presença paterna e materna. Então achamos que isso trará muitos benefícios”, explicou o Dr. Pedro.

Formação doutrinal

Por fim, o casal ressaltou a necessidade de os católicos leigos também se dedicarem aos estudos dos documentos da Igreja, voltados para a família. “Nós não podemos realizar nosso trabalho de leigos sem o conhecimento da doutrina da Igreja”, afirmaram.

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