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Estados Unidos

Cartaz de alerta à população negra contra aborto gera polêmica

As autoridades da cidade de Nova Iorque (EUA) retiraram uma publicidade que assinalava que o útero materno, por causa do aborto, era o lugar mais perigoso para as crianças da população negra. A medida foi tomada depois das críticas de alguns políticos por supostamente "incitar à violência".

A publicidade, patrocinada pelo grupo Life Always ("Vida Sempre"), um outdoor de quase nove metros de comprimento por 5 de largura, foi colocada em um edifício de Manhattan, no bairro do Soho, no dia 22 de fevereiro. Nela, aparecia uma menina negra e, abaixo, a seguinte a frase: "O lugar mais perigoso para um afro-americano é o útero" e uma indicação para o site www.thatsabortion.com.

A página critica os efeitos do aborto na comunidade negra, oferece informação para uma boa gravidez e acusa a Planned Parenthood, a maior transnacional abortista do mundo, de ter como objetivo os afro-americanos, já que suas clínicas se localizam nos bairros onde estes grupos se concentram. Em 2010, os três estabelecimentos de Nova Iorque da Planned Parenthood praticaram cerca de 17 mil abortos.

O Diretor Geral da Lamar Advertising (a empresa que colocou a publicidade), Pete Costanza, disse que foi retirada porque um opositor considerou que o pôster era ameaçador para os garçons do restaurante mexicano que estava debaixo no edifício. "Não quero violência ao redor dos edifícios ali", disse o diretor ao New York Times.

A retirada da publicidade ocasionou o rechaço de diversos grupos como o do reverendo Micel Falkner, do Ministério New Horizon, no Harlem. O missionário declarou que "enquanto esta publicidade gera uma reação visceral em muitos afro-americanos, reitera uma firme verdade: perto de 60% de bebês negros não chegarão a sair do útero por causa do aborto. Temos que fazer algo agora".

Já o pastor e membro do Life Always, Steven Broden, comentou que "a reação à publicidade está centrada no trauma, o aborto é traumático, é o trauma emocional e psíquico que as mulheres enfrentam após o aborto e, assim, necessitam de acesso a serviços de tratamento pós-abortivo".

A Life Always "está energicamente em desacordo" com a decisão de retirar a publicidade. Esta contém "uma mensagem verdadeira e a verdade tem um lugar no espaço público. A intenção da publicidade é chamar a atenção sobre a tragédia e a verdade de que o aborto está cortando a vida da comunidade negra".

O Arcebispo de Nova Iorque, Dom Timothy Dolan, também criticou, em seu blog, a retirada do cartaz, no qual afirmou:

"O que foi que mudou muitos em nossos representantes eleitos para condenar este anúncio e chamar para a ordem de mordaça? Eles estão reivindicando que a liberdade de expressão é um direito desfrutado somente por aqueles que defendem o aborto ou para suas causas favoritas? Será que eles acreditam que desagradáveis e perturbadores verdades não devem ser faladas?".

Dom Dolan citou ainda a "coragem e bravura" do ginecologista norte-americano Bernard Nathanson – que atuou em mais de 75 mil abortos antes de se tornar um importante líder pró-vida e converter-se à fé católica e morreu no último dia 21 de fevereiro. "Ele operou no que chamou de 'maior clínica de aborto no mundo ocidental' e se gabava dos milhares abortos que realizou. Mas, quando o Dr. Nathanson foi confrontado com a verdade incontestável e viu o feto no útero, através o uso da tecnologia de ultra-som, ele abandonou seu apoio ao aborto e se tornou um defensor da vida  do bebê no útero", declarou.

Em janeiro deste ano o prelado criticou a "arrepiante" taxa de abortos. Um recente relatório mostra que 41% das crianças não-nascidas, nesta cidade, são retiradas do útero materno.

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