Dom Anton Durcovic está entre os muitos mártires da Igreja Greco-católica romena e o Papa Francisco o definiu como “pastor zelante, apóstolo da adoração eucarística e testemunha heroica da comunhão com a Sé de Pedro”
Da redação, com Rádio Vaticano
O Prefeito da Congregação das Causas dos Santos, Cardeal Angelo Amato, foi o Representante do Papa Francisco, na manhã deste sábado, 17, ao presidir a celebração Eucarística de Beatificação de Anton Durcovic, bispo da diocese de Iasi, Romênia.
Durcovic nasceu em Altenburg, Áustria, em 17 de maio de 1888, e foi assassinado em 10 de dezembro de 1951, no cárcere de Sighet, por ódio à fé, durante o regime comunista romeno. Anton passou por dois anos de incríveis sofrimentos, em um lager da Moldávia, durante a primeira Guerra mundial, por ser natural da Áustria.
O cardeal Amato recordou que Dom Durcovic está entre os muitos mártires da Igreja Greco-católica romena e disse, que com admiração, o Papa Francisco o definiu como “pastor zelante, apóstolo da adoração eucarística e testemunha heroica da comunhão com a Sé de Pedro”.
Ao longo da dura perseguição anticristã na Romênia, apesar das ameaças do regime comunista, Dom Anton desenvolveu uma grande atividade apostólica, visitando as paróquias da diocese e anunciando o Evangelho, relembrou o cardeal.
O bispo foi preso e encarcerado, em 1949, em Sighet, onde foi assassinado aos 63 anos de idade.
“O regime da Romênia quis cancelar toda a memória do bispo de Iasi, como aconteceu com tantos outros mártires da Igreja. Por isso, não se sabe nada sobre seus sofrimentos durante a sua prisão. Porém, sua fama de santidade e de martírio sempre foi viva na Romênia e nos lugares onde ele atuou com sabedoria e perfeição evangélica”, enfatizou o cardeal Amato.