Monaquismo

Cardeal recorda representatividade da vida monástica para Igreja

Iniciou hoje, 18, o encontro entre a Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, no Vaticano. A plenária, este ano, trás como tema "A vida monástica e o seu significado na Igreja e no mundo de hoje".

Na abertura do encontro, o prefeito da Congregação, Cardeal Franc Rodé, recordou que o monaquismo representa a primeira forma de vida religiosa na história da Igreja e permanece ainda hoje um exemplo para qualquer outra forma de vida religiosa e batismal.

O Cardeal afirmou que a vida monástica passa por um momento de pobreza e de fraqueza: “Um momento, portanto, que pode revelar-se como hora pascal. Há comunidades que diminuem e se encaminham inclusive para o fim, mas também comunidades que se renovam", explicou.

"Muitos são os cristãos e os próprios religiosos e religiosas que vão aos mosteiros para renovar a própria fé, para exercitar-se na arte espiritual, para encontrar paz e renovar as forças em vista de sua missão na Igreja e entre os homens. A responsabilidade dos monges, portanto, é grande, e a Igreja espera deles um testemunho límpido e forte da presença de Deus", afirmou o cardeal.

E ele concluiu com um texto eloqüente, quando o profeta Isaías pergunta ao Senhor: "Até quando esta crise?" (cf. Is 6,11), e Ele responde: "Até que ficar um décimo, como o carvalho que, uma vez derrubado, deixa apenas um toco; esse toco será uma semente santa" (cf. Is 6,13).

"Sim, o importante é que a vida monástica seja santa, fiel ao Evangelho: e mesmo que permanecer somente um toco, dele nascerão outros ramos, porque aquele toco é semente santa", afirmou o cardeal.

O Cardeal indicou, por fim, três pontos que serão debatidos na Plenária: o celibato, o perigo do ativismo e a formação para reencontrar uma teologia sapiencial.

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