Cerca de 500 mil crianças e adolescentes haitianos serão incluídos em uma campanha de vacinação do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), o que representa quase o dobro do número de pessoas imunizadas no começo do programa.
O coronel brasileiro Fernando Pereira, que integra a Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (Minustah, na sigla em francês), disse que a iniciativa deve ajudar com os trabalhos de profilaxia necessários durante a estação de furacões.
"A grande importância desta campanha do Unicef é a imunização para evitar a contaminação por agentes transmissores das doenças que se multiplicam com água parada durante a estação de fortes chuvas e de furacões, que é a estação que estamos vivendo agora", declarou, de Porto Príncipe, à Rádio ONU.
As vacinas devem ajudar a prevenir doenças como difteria, tétano, coqueluche, sarampo, rubéola e poliomielite.
Segundo dados do fundo das Nações Unidas, cerca de 800 mil crianças no país estão vivendo em barracas improvisadas, em áreas sem saneamento básico ou água potável, ainda em consequência do terremoto de 12 de janeiro, que devastou a capital e levou à morte 200 mil pessoas, além de deixar cerca de dois milhões de desabrigados.
O Unicef também adverte que existem poucos países onde as crianças vivam em situação tão precária como as crianças do Haiti, que é o país mais pobre da América Latina.
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