Região tem 311 “alojamentos alternativos” para moradores
Da redação, com Vatican News
O Papa Francisco, na visita deste domingo, 16, a Camerino, região central da Itália, vai encontrar as famílias atingidas pelos terremotos de 2016, mas também os prefeitos daquela área. A reconstrução do local está muito lenta e, até agora, está proibida a entrada em grande parte do centro histórico da cidade.
Segundo o prefeito Sandro Sborgia, Camerino enfrenta um atraso que a nova administração está precisando enfrentar: “estamos trabalhando para entender bem qual é a distribuição dos danos dentro da própria cidade, de modo a poder iniciar as primeiras iniciativas para poder começar a reconstrução”, disse ele.
Só a presença do Papa Francisco já alegra e dá esperança à comunidade, acrescenta o prefeito. No território, há 311 “alojamentos alternativos” para um total de 634 pessoas que moram no local. “É claro que são habitações de emergência e é ali que a administração do município volta o olhar para tentar garantir que os serviços não sejam perdidos, que os idosos não sejam deixados sozinhos, que recebam a atenção necessária para que nunca se sintam abandonados. A coisa mais perigosa é a solidão”, finalizou o prefeito Sandro.
O Papa Francisco permanecerá por cerca de 3 horas na região atingida pelos terremotos, visitando as famílias nos alojamentos alternativos erguidos na localidade de Cortine, além da passagem pela catedral e, finalmente, na Praça Cavour, com a missa e a oração mariana do Angelus.