A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos deu aprovação final para a reforma no sistema de saúde do país no domingo, 21, expandindo a cobertura para quase todos os norte-americanos e dando ao presidente Barack Obama uma vitória histórica. A reforma recebeu maior apoio no Congresso após a retirada das medidas que financiavam o aborto.
Numa votação de 219 votos favoráveis e 212 contrários, os democratas da Câmara aprovaram as mudanças mais significativas nas políticas de saúde em quatro décadas. O projeto, já aprovado pelo Senado, será sancionado pelo presidente Obama nesta terça-feira, 23.
A reforma ampliará a cobertura para 32 milhões de norte-americanos, expandindo o plano de saúde do governo para os pobres, impondo novas taxas aos mais ricos e proibindo práticas de seguradoras como se recusar a atender pessoas com problemas médicos pré-existentes.
A votação põe fim a um ano de batalhas políticas com os republicanos, que consumiu o Congresso dos EUA e abalou as taxas de aprovação de Obama.
"Nesta noite, num momento em que especialistas diziam que não era mais possível, nos elevamos sobre o peso da nossa política", disse Obama no final da noite na Casa Branca.
"Essa lei não consertará tudo que afeta nosso sistema de saúde, mas certamente nos levará decisivamente na direção correta. É com isso que a mudança se parece", disse.
Os democratas na Câmara comemoraram quando o número de votos chegou a 216, total necessário para a aprovação, e gritaram: "Yes, we can" ("Sim, podemos"), slogan da campanha que elegeu Obama. Todos os republicanos se opuseram ao projeto e 34 democratas se juntaram a eles ao votarem contra a reforma.
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