ALTAS TEMPERATURAS

Calor provoca tornado de fogo na Califórnia e incêndios na Europa

Tornado de fogo na Califórnia se formou em meio a chamas e, na Europa, a nova onda de calor assola países que já foram afetados no mês de julho. 

Da Redação, com Reuters

Tornado de fogo na Califórnia e incêndios na Europa

Imagem aérea do tornado de fogo, na Califórnia/ Foto: Reprodução Reuters

O verão no hemisfério norte do planeta tem sido marcado por novos recordes de temperaturas e fenômenos naturais. No estado americano da Califórnia, um tornado de fogo se formou nesta quarta-feira, 10, em meio a um grande incêndio. As altas temperaturas e ventos turbulentos formaram “torres de fogo”. O fenômeno é provocado pelo encontro do fogo com o ar quente e seco. Mais de 200 bombeiros foram chamados para combater o  incêndio na região. De acordo com o Corpo de Bombeiros do Condado de Los Angeles, nenhuma estrutura na área foi imediatamente ameaçada. 

Nova onda de calor na Europa

Na Grã-Bretanha, o serviço meteorológico emitiu na terça-feira, 9, um alerta de “calor extremo” para partes da Inglaterra e País de Gales, que estará em vigor de hoje, 11, até o final de domingo, dia 14. O clima quente e seco provocou incêndios, quebrou recordes de temperatura e sobrecarregou a infraestrutura do país. O aviso âmbar – que é o segundo mais grave depois do vermelho – significa que pessoas vulneráveis ao calor extremo podem enfrentar efeitos adversos à saúde.

As temperaturas devem atingir um pico de 35 graus amanhã, 12, e podem chegar a 36 graus no sábado, dia 13.
O alerta segue o mês de julho mais seco para a Inglaterra desde 1935, quando as temperaturas passaram dos 40°C pela primeira vez, dando um novo foco aos impactos das mudanças climáticas.

A França é outro país que tem sofrido com o tempo. Um incêndio considerado gigantesco atingiu o sudoeste do país na terça-feira, 9, destruiu 16 casas, queimou 6.000 hectares e forçou quase 6.000 pessoas a deixarem suas casas em uma área já atingida no mês passado por grandes incêndios.

Calor sem precedentes

Em julho, a Europa já tinha sido atingida por uma onda de calor histórica, que além de incêndios resultou em centenas de mortes. O Reino Unido, por exemplo, alcançou uma marca inédita, passando dos 40 graus, em um calor considerado “excepcional”. Cientistas afirmam que a onda de calor de julho foi pelo menos 10 vezes mais provável por causa das mudanças climáticas.

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