Internacional

Bispos e líderes religiosos fazem apelo pela paz em Mianmar

Apelo foi estruturado em sete pontos e enviado ao governo e líderes étnicos, políticos e militares do país

Da redação, com Fides

Em um apelo especial pela paz em Mianmar lançado nesta segunda-feira, 25, bispos e líderes religiosos de diferentes comunidades, membros das “Religiões pela Paz de Mianmar”, enviaram seus pedidos ao novo governo, a líderes étnicos, políticos e militares, e a todas as pessoas de boa vontade.

No apelo, os líderes se tornam embaixadores da paz e da reconciliação, reafirmando o compromisso de trabalhar juntos pela paz no país. O texto apresenta sete pontos e apela para a criação de condições para a paz em Mianmar.

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Sete pontos

Os primeiros pontos apresentados pelos líderes no documento são: criar condições para a paz, comprometendo-se com a unidade e a reconciliação e buscando o diálogo; eliminar toda discriminação étnica, buscando a solidariedade; desmilitarizar Mianmar:

“A guerra é a linguagem da morte. As guerras civis são uma recusa em reconhecer a humanidade de nossos irmãos e irmãs. A violência nunca cria paz. A guerra nega a vida. Harmonia nacional. Os frutos do conflito são amargura, divisões e feridas que levam anos para cicatrizar. É preciso buscar a unidade, mas não com medo ou ameaça”, diz o texto.

O documento pede ainda a busca por soluções políticas para problemas importantes. Continuar reformando os sistemas judiciário, educacional, previdenciário e de saúde; descentralizar a tomada de decisões, preparando assim as novas gerações para um futuro próspero e pacífico.

“Envolver-se na educação para todos em Mianmar é cem vezes mais valioso para construir a paz do que comprar armas. Mianmar deve confiar, investir e construir sua juventude. Os jovens são o nosso presente e o nosso futuro”, afirma no sétimo ponto.

O documento se encerra convidando todos os cidadãos a atuarem como protagonistas ativos em “uma nova era de unidade e solidariedade”, sendo “artesãos da paz, unindo e não dividindo, extinguindo o ódio e não o acolhendo ou inflamando, sempre abrindo caminhos de diálogo que pode reconciliar, curar, unir nossa bela terra”.

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