Uma delegação da Conferência Episcopal de Sri Lanka encontrou-se com o presidente do país, Mahinda Rajapaksa, para falar sobre a situação das vítimas da guerra no norte e no leste do país.
Os prelados pediram ao Governo para que possibilite o retorno às suas casas das pessoas reclusas nos campos de reeducação "Internally Displaced Person", desde o fim da guerra civil entre o governo e o grupo Tigres de Libertação da Pátria Tâmil, em maio de 2009. Eles pediram ainda ao Governo para que dê novas casas aos deslocados da guerra civil e do tsunami.
Os bispos cingaleses, guiados pelo presidente da Conferência Episcopal de Sri Lanka, Dom Malcolm Ranjith, pediram a Rajapaksa para facilitar os meios de subsistência como a pesca e a agricultura e que impeça os militares de ocuparem as terras dos civis.
Além disso, ofereceram a ajuda da Igreja e convidaram o presidente a permitir que as ONGs trabalhem junto com o Estado no atendimento aos deslocados. Para garantir que as ajudas sejam realmente efetuadas, a delegação pediu para formar uma comissão consultiva inter-religiosa guiada por um ministro a fim de monitorar o andamento dos trabalhos.
Nos campos de reeducação foram reclusas mais de 300 mil pessoas, em 2009. Os bispos se congratularam com o presidente de Sri lanKa por ter libertado 250 mil pessoas em apenas um ano. Segundo dados fornecidos pela ONU, nos campos existem ainda 77 mil pessoas reclusas.
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