Cooperação para o desenvolvimento, regulamentação dos fluxos migratórios, acolhimento dos refugiados políticos. Estes foram os principais temas debatidos, durante o encontro desta quarta-feira, 7, no Capitólio de Roma, por uma delegação de bispos que participam do Sínodo da África e o presidente da Câmara do Deputados da Itália, Gianni Alemanno.
O prefeito emérito da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, Cardeal Francis Arinze, também participou da reunião no Capitólio. O cardeal destacou a importância da solidaeriadade entre as nações: “no mundo global nenhum povo pode viver sozinho e a independência deve tornar-se solidariedade. Por isso, o mundo deve procurar, à sombra da solidariedade, as soluções justas, em nome da justiça, da reconciliação e da paz".
Segundo o presidente da Câmara, é necessário intensificar a cooperação entre a Europa e África, tanto em relação aos fluxos migratórios, como a um desenvolvimento equilibrado e respeitoso da vocação das populações e do território.
De acordo com Alemanno, o continente africano tem grandes potencialidades humanas e econômicas e uma cooperação "verdadeira, real e fraterna" pode retirá-lo das situações de emergência em um curto prazo.
Ao falar sobre os fluxos migratórios, o presidente da Câmara salientou a necessidade de reforçar e tornar mais eficientes os migrantes regulares, através da criação, nos países de origem, de centros para a selecção dos pedidos de imigração.
Giani Alemanno salientou que estes temas estarão também no centro da assembleia do Fundo das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), prevista no próximo mês de novembro, em Roma.
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