Alerta

Bispos denunciam "genocídio silencioso" no Congo

A Conferência Episcopal da República Democrática do Congo (RDC) considera que o país vive um "genocídio silencioso" com graves consequências também fora das suas fronteiras.

Em uma declaração da comissão permanente dos Bispos congoleses sobre a guerra no Leste e Nordeste da RDC, enviada à Agência Ecclesia, a Igreja Católica no país afirma que o "drama humanitário" obriga a lançar "um grito de desespero e protesto".

Os combates quase diários entre as forças rebeldes do general Laurent Nkunda e as tropas regulares congolesas mergulharam o país numa crise humanitária de grandes proporções, com o número de deslocados estimado em 250 mil.

Os Bispos lamentam que os fatos dos últimos tempos decorram perante "o olhar impassível dos que receberam o mandato de manter a paz e proteger a população civil".

O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou esta quinta-feira, 20, o destacamento de mais três mil operacionais para o reforço da missão de manutenção de paz na República Democrática do Congo.

A Conferência Episcopal espera que a comunidade internacional "se empenhe sinceramente por fazer respeitar o direito internacional".

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