Durante a plenária de primavera, na cidade de Kaohsiung, os bispos das sete dioceses de Taiwan se congratularam com o novo presidente da Ilha, Ma Ying-jeou, eleito em 22 de março.
Os prelados fazem votos de que a nova presidência possa sanar e impulsionar a economia e, conseqüentemente, as condições de vida da população depois da crise desses últimos anos. Eles esperam, ainda, um maior engajamento em prol da justiça social.
Nesse sentido, o bispo de Taipei, John Hung Shan-chuan, julga positivamente as orientações do novo presidente a favor de uma distensão das relações com a China continental.
O Cardeal Paul Shan Kuo-hsi, bispo emérito de Kaohsiung, expressou sua esperança de que o novo presidente se esforce para reduzir o crescente abismo entre ricos e pobres e governe a favor das categorias mais desfavorecidas em Taiwan: os camponeses e os trabalhadores.
Ma Ying-jeou é católico, mas não é praticante. Declarar-se assim, "católico não praticante", segundo Dom Thomas Chung An-zu, bispo auxiliar de Taipei, é um "verdadeiro pecado". "Todavia ele vai, ao menos, respeitar a obra da Igreja no campo da educação e da caridade. A Igreja não quer privilégios, mas somente manter espaços para a evangelização", considerou.
Na plenária, a Conferência Episcopal se dedicou, ainda, aos preparativos para as celebrações do Ano Paulino convocado por Bento XVI e para os 150 anos da evangelização da Ilha.