Igreja no Mundo

Bispo ressalta problema de discriminação religiosa no Paquistão

Em visita a Portugal, o Bispo auxiliar de Lahore, no Paquistão, Sebastian Shaw, chama a atenção para a situação de falta de liberdade religiosa em seu país.

O terrorismo e a crise humanitária provocada pelas recentes cheias são alguns dos problemas com que os paquistaneses se deparam atualmente. Os cristão do Paquistão sentem ainda a discriminação nos locais de trabalho e são fortemente pressionados para abandonar a sua fé, ressalta a Fundação Ajuda à Igreja que Sofre.

A passagem por Portugal de Sebastian Shaw pretende chamar a atenção do mundo para o extremismo e o aumento da violência contra a Igreja Católica no Paquistão. Há dois milhões numa população de 175 milhões de habitantes, na sua esmagadora maioria muçulmanos. A Igreja Católica está organizada em sete dioceses onde mais de 270 sacerdotes trabalham na pastoral, ajudados por 735 religiosas de 27 congregações e catequistas leigos.

Uma das ameaças à liberdade religiosa é a lei anti-blasfêmia, segundo a qual qualquer ofensa ou atos contra o Alá, Maomé ou o Corão, denunciada por um muçulmano, pode levar à condenação de uma pessoa. A Igreja no Paquistão, o Conselho Mundial de Igrejas e outras instituições internacionais já apelaram à abolição de uma lei que viola a liberdade civil e religiosa, "a maior fonte de perseguição das minorias religiosas".

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