No dia em que a Igreja no mundo inteiro comemora solenemente os fiéis defuntos, o Papa Bento XVI – seguindo a tradição – homenageia os seus predecessores. No final da tarde desta terça-feira, 2, o Santo Padre desceu à cripta vaticana para um momento de oração particular diante dos túmulos dos Pontífices falecidos.
Na oração do Ângelus desta segunda-feira, Bento XVI chamou a atenção dos fiéis sobre esse mistério. "A Liturgia de 2 de novembro e o pio exercício de visitar os cemitérios recordam-nos que a morte cristã faz parte do caminho de assimilação a Deus e desaparecerá quando Deus tornar-se tudo em todos. A separação dos afetos terrenos é certamente dolorosa, mas não devemos temê-la, porque ela, acompanhada da oração de sufrágio da Igreja, não pode romper o laço profundo que nos une em Cristo".
A eternidade – disse ainda o Papa no Ângelus de ontem – "não é um contínuo suceder-se de dias do calendário, mas algo como o momento pleno de realização, cuja totalidade nos abraça e nós abraçamos a totalidade do ser, da verdade, do amor".
E confiou aos cuidados da Virgem Maria, a "nossa peregrinação rumo à Pátria Celeste", e invocou sua maternal intercessão para "o descanso eterno de todos os nossos irmãos e irmãs que morreram na esperança da ressurreição".
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