O Papa Bento XVI recordou hoje, 4, as milhares de pessoas que foram vítimas das catástrofes naturais que nos últimos dias ocorreram no Pacífico e no sudeste asiático. O Papa pediu que "não falte a estes irmãos a nossa solidariedade e o apoio da comunidade internacional".
O Pontífice manifestou a sua "proximidade espiritual" aos que foram atingidos pelo maremoto nas Ilhas Samoa e Toga, pelo tufão nas Filipinas, Vietnã, Laos e Camboja, bem como o "devastador" terremoto na Indonésia e, mais perto de nós, as inundações na Sicília.
No final da recitação do Ângelus, no Vaticano, Bento XVI recordou a abertura do II Sínodo para a África, que aconteceu horas antes, lamentando os "conflitos que, atualmente, colocam em risco a paz e a segurança dos povos deste continente".
Em especial, o Papa manifestou a sua "apreensão com os graves episódios de violência" que atingiram a população da Guiné Conacri", convidando todas as partes ao diálogo e à reconciliação, para encontrar uma "solução justa". 57 pessoas morreram segunda-feira quando soldados dispararam contra participantes de uma manifestação pró-democracia.
Bento XVI disse ainda que o Sínodo será uma "intensa experiência eclesial", explicando que "o mais importante, para todos, é ouvir". O Papa falou da África como "uma terra fecunda de vida humana", mas marcada "por muita pobreza" e "profundas injustiças", pedindo orações pela "paz e o desenvolvimento deste grande e amado continente".
Em conclusão, Bento XVI lembrou a celebração do Rosário "com África e pela África" que acontecerá 10 de outubro, com os universitários de Roma e, via satélite, de alguns países africanos, deixando uma palavra especial para o Dia Nacional para a remoção das barreiras arquitectónicas, na Itália.
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